quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Gritos Mudos


Desespero por não te ver, desespero por não te tocar, desespero por não te sentir perto de mim, por não te beijar, abraçar…

Mas o maior desespero de todos, que me torna frágil perante tudo o resto deve-se ao facto de te amar, de não te esquecer, enquanto isto persiste em mim, vai ser sempre a perder.

Derrota atrás de derrota, ao ouvir o tiquetaque do relógio, recordo com ternura cada momento em que te pude tocar, sentir esse teu sedoso carinho em mim, poder trocar um daqueles olhares que só nós sabíamos interpretar, aqueles inquietantes momentos em que nada conseguíamos esconder um do outro, aqueles momentos em que agíamos como um só.

Acima de tudo fazes parte de mim, não consigo exorcizar-me da tua alma, ela persiste no meu coração, bem sei que sou eu quem não a quer deixar partir, talvez por medo, por cobardia… Gritos mudos de desespero suplicam para que não partas, para que não desistas de tudo assim tão facilmente.

O que parece não entrar no ínfimo do meu ser é que na verdade já desististe, já partiste, já nada resta senão tristeza ao olhar para trás.. E desespero ao tentar olhar em frente..

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Renascer


Renascimento de um alguém que desconheço. A revolta que tanto de mim consumiu, que tanto de mim levou, reaparece de forma repentina e nefasta. Revolta contra mim mesmo por não conseguir ser tudo o que deveria, por não corresponder às expectativas de quem me atribui acima de tudo a sua confiança, revolta contra a imensa fraqueza que persiste no fundo do meu ser e que não desaparece tornando dia após dia um pouco menor a mísera vontade de viver.

A verdade é que raramente somos quem demonstramos ser, mas a minha leve e insignificante falta de carácter supera cada vez mais esta afirmação, mais do que nunca escrever torna-se uma fuga a uma realidade que conspurca e destrói os objectivos a que me propus. Gélida e efémera solidão. Lânguido amanhecer. Tristeza
arrebatadora. A vida assim não é vida, até a morte se revela mais compensadora do que esta frustrante tentativa de seguir em frente.

Fazes-me falta, mesmo que nunca o venhas a perceber sinto me só quando não estás. Não me oponho a decisões que não sejam tomadas por mim, e mesmo essa fosse a minha vontade, nunca teria esse direito, limito me a aceitar, a respeitar e inevitavelmente a sofrer, mais que nunca, mais que ninguém...

É triste a forma como um ser se rebaixa perante o seu semelhante, mas mais triste que essa atitude passional, pode ser a forma de desumana de agir perante tal acto. Para trás fica tanta coisa, reduzida a tão pouco, tantos momentos felizes trocados por lágrimas, tantas decisões, tantos acontecimentos que ao desenrolarem-se tornam momentos como este mais e mais insuperáveis...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Carta


Eu reles e humilde caloiro de graça Paulo, gracinha Almeida, do ano de colheita 1989, da pocilga de "Bijeu" frequentador do mui nobre curso Genética e Biotecnologia da mui nobre Academia de Trás os Montes e Alto Douro venho por meio desta simples carta realizar um pedido à Exma Doutora Carolina frequentadora do mui nobre curso Genética e Biotecnologia nesta mui nobre academia.
Sendo a praxe incutidora de valores, e cabendo aos Exmos Doutores ajudar-nos a aprender esses mesmos valores de modo a k mais facilmente nos possamos integrar nesta grande escola da vida que é a Universidade e a Praxe, facilmente é perceptível que é a praxe e aos nossos Doutores que devemos o facto de termos conhecido mais gente em apenas alguns dias do que em largos períodos de tempo antes de ingressar nesta grandiosa academia.
Possivelmente como reles caloiro que sou e possível que esqueça em apenas algumas horas os nomes tanto de outros caloiros, como Grandes Animais, Doutores ou Veteranos, ou seja de um momento para o outro posso não saber o nome dos que me rodeiam, mas na minha simples e humilde opinião o mais importante não são as moradas, números de telefone ou mesmo os nomes, o importante importante é a marca que cada um deles deixa em mim. Sendo que até agora toda e cada uma dessas marcas ficou por cá, no meu peito, para não mais sair.
Entre tantas pessoas umas marcam marcam mais que outras, pelo primor, pela imponência, mas também pela humildade e simpatia. A pessoa a quem dirijo esta carta foi por certo uma dessas pessoas, para além do pedido que a carta tem como objectivo, vou fazer mais um pedido, mas desta feita um pedido de desculpas, uma admissão de um erro conspurcado pelo orgulho, erro este pelo qual peço desculpa e sendo mais especifico e correndo o risco de descontextualizar esta carta:

É com orgulho que visto Branco
É com respeito que me ves
E bate forte cá no meu peito
E é por ti que canto ale
Ale Ale Vitoria ale
Ale Ale Vitoria ale
Ale Ale Vitoria ale
Ale Ale Vitoria ale!

Finalizando e formalizando esta carta fica um ultimo pedido, Exma Doutora Carolina gostaria muito que a Doutora viesse a ser minha Madrinha, a Doutora Concede me essa honra?

P.S.-> Obrigado à menina que me aturou durante a manha em que escrevi esta carta
P.S.-> Diga-se de passagem que estava de directa e portanto difícil de aturar

quarta-feira, 1 de agosto de 2007



Quando o silencio não diz nada todas as minhas palavras se tornam inúteis...

P.S.1--> Logo agora...
P.S.2-->Sem cabeça para escrever algo decente

terça-feira, 31 de julho de 2007

Janela do ser


O Sol trespassa o cortinado pela manhã, toda uma vaga de luz ilumina o quarto. Tive a
oportunidade de assistir a tudo, e tudo se revela bem mais complexo do que aparenta, o nascimento de um novo dia. Após uma noite escura, na qual o meu pensamento se deslocou para um mundo completamente a parte, um mundo só meu… Um local que me permite separar-me de tudo e de todos para simplesmente avaliar situações, sentimentos, prioridades sem influências externas.

Noite comprida, infindável, cada segundo que passa parece deixar a sua marca no pensamento, e a mente pesa cada vez mais, encaminhando-me para este meu mundo totalmente à parte. O Sol começa a raiar e o novo dia encontra-se prestes a começar.
Assim que ao longe um raio de sol se aproxima, instintivamente cada um dos seres que me rodeiam vão dando sinal. Ouço esbeltos cantos de pássaros, despertando novamente para a vida.

Com toda esta noite de reflexão pude constatar um simples facto, já não sou capaz de me desligar completamente do real, agora já não me é possível agir assim. Em tantas horas de solidão em que não existiu nada que me perturbasse não fui capaz de me sentir em paz comigo mesmo o suficiente para me afastar totalmente de tudo….
Já não sou capaz de esquecer-me de ti, nem por um segundo, fazes-me feliz quando estás comigo e fazes-me falta quando não estás… A cada segundo que passa sou capaz de sentir a saudade crescente, que não me deixa pensar, que não me deixa reflectir, que me impede de desistir…

Fazes parte de mim, confio em ti tanto como em mim próprio senão mais…

P.S.--> Gosto de ti =D

quinta-feira, 19 de julho de 2007

*My Baby* =P


I wish you were here with me, supporting me through desperate nights alone. The feeling that hangs over my head is loneliness. I miss you more than anything, more than anyone…
Every day that elapses, I miss you more. You’re becoming an important part of me. I can’t spend too much time away from you, or else the sky will fall down. You are addicting, and I’m become addicted. The capacity of living a normal life, away from you isn’t there anymore…
Every part of you represents beauty, the smell of your hair, your silky lips, your hypnotizing eyes, I love your smile, it looks like it could move mountains ... By this time my hearth is the master of himself, and he is saying that he is yours. I just can’t get you of my head, I don’t know what that means, but I guess it makes justice to a sentence I once said... I won’t give up on you easily.
I was right to say it, and I’ll continue saying it because it’s the pure truth.
I don't know what to say, so my last words will be the one one the picture.. On your picture..

P.S. --> For my non crying baby
P.S.--> Inglês outra vez =P

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Desejo


Dias e dias de desespero, refletem a falta de algo numa solidão estonteante. Rodeado por tanta gente e ao mesmo tempo tão só. Rotina endiabrada que leva a uma monotonia pré-destinada, a uma morte lenta da alma. A inspiração e a vontade desvanecem como um suspiro sonante numa manhã de nevoa densa.
Uma ilusão provisória impede o adensar deste clima de tristeza. Ilusão de uma beleza que existe, de um carinho que devolve o animo, de uma cola k ajuda na reconstrução de um pequeno e despedaçado coração.
Ilusão curta, que apesar de devolver a esperança ao mesmo tempo afunda a vontade de continuar, de não desistir. Ilusão fugaz, que engana a alma mas não consegue fazer o mesmo com o coração.
Entretanto perdi a vontade de seguir em frente, e dirigi todas as atenções para o presente, tentando esquecer o passado, e não pensar no futuro.
Mas algo parece persistir, reanimando tudo o que ate agora era ilusão. A doçura, o carinho, a atenção que à tanto fazia falta, a sua ausencia à tanto ajudava à carencia de um sentimento sem o qual não poderemos viver, sem o qual não merecemos viver, sem o qual não queremos viver.
Desejo de uma realidade que parece não existir realmente, mas que parece tao proxima, e tão verdadeira.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Partida.. Largada.. Saudade..


Chegado o momento de uma partida inevitável, permanece para sempre na memória cada um dos dias passados aqui.

Faltam ainda vários dias para que chegue o fim. Talvez não seja mais que um simples até já para ti, no entanto para mim é um adeus, não só ao local onde vivi durante todos os anos da minha vida, não só aos locais que deixarei de ver durante semanas a fio, não só à familia e aos amigos de quem nunca me quis separar mas também um adeus a ti, a quem devo muito, e a quem dei muito pouco.

Viseu, terra única, podes não te lembrar de mim, porém podes ficar com a certeza que partes comigo e todos os momentos que passei por aí ficarão para sempre comigo, ilucidando a beleza dos teus mais inesqueciveis locais.

Viriato, inevitavelmente a escola mais importante para mim, seis longos anos passaram enquanto te frequentei, apesar das tantas lumúrias que fui ouvindo ao passar nos teus espaços, e das tantas queixas que muitas vezes me pertenceram, finalmente sou capaz de ver o quanto uma simples escola significou para mim, não abdicava de nenhum dos dias que passei por aí, apesar de todos os defeitos que possas ter, não te trocaria por nenhuma outra, foste uma perfeita segunda casa e até mesmo um refugio para quando algo estava mal na primeira.

Amigos, tantas as amizades criadas, mas quero enfatizar as que foram mais importantes para mim. Sem margem para dúvidas existiram amigos com os quais os laços permaneceram tão fortes quanto foi possivel, e apesar de crises, discussões, e tudo mais que possa ter acontecido, esses laços não desvaneceram. Amigos de longa data e mesmo outros que conheci recentemente mas que me influenciaram de uma forma fortemente positiva, e que estiveram lá por mim e para mim sempre que necessitei. Concelhos sem os quais não estaria onde estou neste momento, sem os quais não seria o mesmo.

Paixões, causadoras da pior das dores, broken heart, no entanto são também o que nos tornam realmente felizes, que nos ajudam a sorrir quando algo não está bem, e cuja a pessoa que nos faz sentir assim está acima de tudo. Quando deixa de o estar por imposição o mundo desaba, a solidão assola o espírito, a tristeza toma conta da nossa mente, e sim, eu senti isto às mãos de alguém. Será que me arrependo? Nunca, os momentos que antecederam esta tristeza foram demasiado importantes para abdicar deles e os momentos que a precederam fizeram-me crescer enquanto pessoa, pois o que não nos mata só nos torna mais fortes.

A ti, obrigado por me teres ajudado numa fase em que fraquejava há muito, obrigado por me tirares da dependência que me impedia de sorrir.

Saudade, uma palavra que apenas existe para nós, os portugueses, e que vai ficar comigo para sempre. Chegou o momento de uma partida inadiável, uma partida que já existia há muito, mas parecia estar tão longe... Comigo levarei a vontade de voltar..

P.S.1-> Por agora aproveitar os momentos que todos voces me oferecem
P.S.2-> Algum receio de uma partida que se aproxima
P.S.3-> Obrigado pela mania dos P.S. ;)

domingo, 17 de junho de 2007

Divinal Essência


Espaireço o pensamento, tento libertar a mente de todos os males, esquecendo todas as crises de existencia que pudesse ter tido até hoje. Vida estagnada, moderada de sentimento, vida morta. Tento esquecer todos estes motivos, que levam à escuridão, que me levam a chorar e que me levam a bater no fundo de mim .

Luz, uma pequena luz bem longe daqui parece brilhar, parece tentar guiar-me tal e qual um anjo. Bem longe, na infinitude observo o brilhar dessa luz.. Não sei como, não sei porquê mas pareço segui-la. Parece estar mais e mais perto, e todas essas vibraçoes que ela emana me erguem a alma, trazendo a memória de um dia feliz. Pareço reviver esse dia feliz, mas não. É um novo capítulo, uma nova experiência, uma nova vivência. Mas ao rever esse dia feliz, revi também o sabor da felicidade. O sabor do teu sedoso beijo fez-me feliz, mesmo que por um dia, o teu clamoroso carinho ajudou me a encontrar-me, ajudou ao meu renascimento perante mim mesmo.

A luz, representa a plenitude, a beleza, mas acima de tudo esta luz para mim parece representar o fim da decadência. Inspiras-me, mais que tudo, mais que todos, mais que ninguém! Agitaste o meu mundo estagnado de tal forma que despertei, de tal forma que reagi, de tal forma que me revoltei. Elevando-me acima do sofrimento porque no fim, eu tenho que ser superior aos meus fantasmas, e mesmo que isso só dependa de mim é sempre bom possuir quem nos desperte para a vida.

Representas a perfeição, ou bem melhor, és mais que perfeita... Venero-te..

P.S.1-> Responde à tua pergunta?
P.S.2->Diferente.. espero que gostem.. ;)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Vontade desvanecente


Um surto de adrenalina insurge no meu peito, afectando de forma notória a respiração… deixas curtas, dificuldade em terminar as frases… escassez de assunto a meio de um simples e quotidiano diálogo… É assim que me deixas, é assim que actuo perante ti, e talvez sejam esses actos incontroláveis que me levam a perder-te aos poucos…

Não sou nada mais que um amigo para ti, e às vezes tento iludir-me a mim mesmo interiorizando que pelo menos sou teu amigo, de forma enganosa claro, porque o facto de apenas poder ter a tua amizade é penoso para o meu coração, é tudo isso que me encaminha para esta tristeza… profunda, desanimadora, terrivelmente infindável.

Viver a vida torna-se mais complicado assim, quando a alma não quer continuar viva, quando a consciência mergulha na densa escuridão das trevas. Esta infelicidade aparenta ser um presságio para um futuro desafortunado, e causa ainda mais desanimo… levando mesmo a que prioridades já definidas há muito deixem de o ser. Todo este role de acontecimentos leva a que não haja nada para além do nada! Agora quase tudo é nada… Eu nunca fui e nunca serei mais do que nada, é isso que constato quando me olho no espelho.

Não quero sentir-me assim, simplesmente não quero, mas suponho que o mereça. :'-(

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Como eu gostava de...


Sensações que afectam a vontade de continuar, a vontade se seguir em frente, surgem na minha alma. As sombras que resistem, e não o fazem de forma silenciosa, mais do que nunca as memorias que estes fantasmas relembram, gritando de forma voraz dentro de mim, fazem a diferença nas minhas escolhas, fazem a diferença na minha vida.

Vida miserável, dia após dia surgem oportunidades inoportunas. Felicidade ocasional, actos desesperantes....

Falta de coragem, é o pior que me podia acontecer agora. Adorava poder revelar-te o que sinto, adorava ter junto a mim, adorava sentir a tua solene presença aqui, acima de tudo adorava proferir te a palavra mais simples, mais linda e mais sincera, a palavra AMO-TE. Porque isso sim é a mais pura das verdades. Tudo o que me tornou fraco ficou para trás, mas a debilidade não desapareceu, as feridas não parecem sarar.

“O que não nos mata só nos torna mais fortes” – Não parece ser verdade, ainda estou vivo, e a fraqueza persiste. A agonia ao sofrimento, o medo de reviver tudo de novo, a desconfiança em relação às pessoas, em relação a tudo, em relação a todos não liberta o pensamento, aprisionando o coração. Não resisto a esse teu ternurento olhar, idolatro o teu encantador sorriso e dependo do teu marcante carinho, do teu sedoso beijo.

Como gostava de to poder dizer… Abomino-me por não o fazer, mas por mais que tente, fraquejo.



P.S.--> Sem inspiração.. Apenas um desabafo..

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Quando estás aqui…




Mais uma vez, desperto para um novo dia, é bem cedo por sinal. O sol está a nascer, começa a raiar por entre as poucas nuvens presentes no infinito céu, e ao observar a génese deste dia, sem causa aparente reajo com um sorriso. Talvez seja sinal de que o dia irá decorrer de uma forma positiva.

É meio-dia, e até agora tudo parece correr bem, pareço estar liberto de todas as tormentas que me têm vindo a assolar o espírito neste tempo recente.

Algo novo surge no meu até agora debilitado pensamento, há muito que não me sentia assim. Observo alguém por entre os arbustos, o ritmo do coração acelera de forma descontrolada, aproximo-me, estou cada vez mais perto, mais perto de ti, mais perto de me encontrar a mim mesmo, de sair desta escuridão, em que eu próprio me coloquei. O coração bate de tal forma que as veias se salientam, consequentemente vou começando a tremer. Não sei o porquê de tudo isto, nervosismo exuberante sem causa aparente.

Finalmente estás aqui, já consigo ver-te, estás linda, aliás como sempre, penso é nunca o ter notado tão profundamente como hoje. O teu olhar é mais que belo, e encaminha-me para a obsessão, não te quero largar. Num acto espontâneo aproximo me mais e mais, os meus lábios aproximam-se dos teus, agora já é impossível voltar atrás. Estamos prestes a beijar-nos, preciso de sentir esse teu delicado carinho em meus lábios. Esse fugaz olhar dirige-se para mim, de forma intensa, quase irresistível, nesse exacto momento tudo o resto desaparece, tudo se reduz a nada. No momento em que voltei a mim, estamos sentados, e admiro essa incontestável beleza que possuis, tirando proveito desse doce carinho, dessa energia que o teu corpo emana, energia essa que me faz feliz. Não te quero largar, sei que tenho que ir, mas todas as forças do meu corpo parecem impedir-me. Tudo desvanece, quero ficar contigo e ver o luar deste dia, dia este que devolveu a esperança de voltar a ser feliz, a um simples moribundo. Quando estás aqui tudo perde o sentido, tudo fica confuso, mas mesmo assim não abdico desses momentos por nada, a tua presença ofusca a solidão, cessa a tristeza e afasta as preocupações, adoro todo esse teu encanto, e esse mistério que te rodeia é motivo de fascínio. I need you!

Só me resta uma pergunta, à qual não possuo a resposta:

A que me encaminha tudo isto?

P.S.----> Listening “Just one night” and “Kiss you” Cassie

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Por um Segundo...


Páro para pensar, por um momento, um curto e insignificante segundo de uma vida demorada, dada a preocupações desinteressantes e insólitas do quotidiano. Uma leve fuga a um completo desastre diário leva-me a pensar como seria se…. Se por um segundo, parássemos para pensar em nós. Por um segundo nos lembrássemos daquilo com que sonhávamos em crianças. Por um segundo retornássemos a um passado no qual a ingenuidade nos encaminhava para a verdadeira felicidade, livre de mentiras relevantes, livre de traições que deixam marcas, de punhais que nos ferem como lanças, de dias cinzentos de tristeza. Num tão insignificante segundo percebemos tanta coisa, neste meu segundo de reflexão apercebi-me que a vida martiriza, faz sofrer. Este sofrimento que me impede de prosseguir, que me impede de viver a minha felicidade… Que me impede de pensar!
Degradantes, indistintamente degradantes, são assim que se tornam os dias nestes momentos. São lágrimas que percorrem o rosto culminando até os lábios, deixando o amargo sabor da tristeza ainda mais vivo no pensamento. É uma imagem de mim mesmo que não quero ter, imagem de fraqueza, de constante falta de coragem, de medo.
Mas é assim que me sinto, com medo de enfrentar os monstros do passado pois podem tomar conta de mim outra vez, se é que ainda não o fizeram. Fica em suspenso a questão, o que será da minha felicidade se continuar assim, fraco de espírito, inconsciente dos actos, dependente da vontade de outros. A saliente e visível tristeza salta a vista após um desgastante dia, no final de mais um culminar de ilusões, no final de todo um desabamento de esperanças.


Listening "Nothing else matters"

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Solidão

“Solidão não é estar sozinho, estar entre mil pessoas e sentir a falta de alguém…”


Estou sem muita paciência para pensar, para não variar e sendo que posso estar a dramatizar não sei o que fazer, talvez porque me proponho a objectivos demasiado altos sem que para isso sequer os tenha escolhido... Ou porque apesar da divinal sensação de amar me ter sido concedida características como a fealdade, prepotência, inconsistência emocional, teimosia, ignorância, irracionalidade, entre muitas outras me possam e devam ser atribuídas, me impeçam de ser amado já que nunca me senti realmente desta forma. É provável que conheça os outros melhor que a mim mesmo, a razão para isso é que não me queira conhecer, já que tal como esse sentimento não desperta aos outros perante mim, pareço atribuir lhes as razoes para isso… Eu, se não fosse eu, não queria conhecer me. Revolta é o traço que me caracteriza há algum tempo, não atribuo a ninguém a culpa do que sucede senão a mim, nem posso agir de outra forma. A instabilidade emocional a que isto me leva só provoca mais incidência no meu estado. Sinto-me à beira de um colapso e não sei como me afastar dele, a cair de um abismo e não quero voltar para traz… Só concluo que um dia acabarei por saltar… Sem que nada nem ninguém me tente impedir, pois o real valor existente em mim não valeria esse esforço inútil….

sexta-feira, 27 de abril de 2007

....Shadows....


There are shadows in my head, tormenting my tough.
stabbing my heart, punishing my head...
I wished you were here, so that you could look into my eyes and realize what you did to me, so that you could take a look into my chest and see my broken heart, so that you could look into my soul and see the lack of hope, the lack of happiness that remains for me. Because of you I went through all of this, but in spite of realizing I can free myself, when I look at you, when I see those fragile eyes, and your tenderness involves me, I forget all of that. I don't know why but I do...
I need to get away from this shadow that hovers over my head, over my soul.
I need to vanish all the feelings that stay in my heart, but in the crucial moments to do it, I fail, I can't.
I don't know why, but I can't, and I hate myself for that. I guess the blame is mine, but I'm just not strong enough...

domingo, 15 de abril de 2007

What can I do?



A dependência de amar, é algo que me assola o espírito, se não há algo especial, alguém para quem tendo a dirigir as minhas atenções, sinto-me vazio, sinto-me frustrado. Este é um daqueles dias em que a fragilidade de espírito se sobrepõe a tudo o resto, e consequentemente, esta fragilidade vai aumentando e consumindo pouco a pouco a felicidade que resta em mim…

Não foi necessário muito mais que um comentário de alguém que nem sequer conheço e nunca vi, para me deixar neste estado de relutância perante a vida, estado esse que persiste em não me deixar só. Pareço estar abandonado e sozinho apesar de ter uma multidão ao meu redor, por certo isto acontece por TU não estares aqui. Podes não crer no que te digo, mas dependo de ti, mais do que do próprio ar, mais do que a essencial luz, se não te vejo por um dia, nada mais importa, nada mais interessa, nada mais faz sentido. Sinto que te amo mais que tudo, mais que todos, mais do que nunca, e mais do que nunca sinto a tua falta. Preciso do teu apoio, do teu sedoso carinho, de ouvir a tua carinhosa respiração, de ver um terno gesto teu. Amo esse teu vangloriador sorriso, que parece poder mover montanhas, amo cada audaz olhar que lanças no acaso, mas ao mesmo tempo nem sequer sei porque ages dessa forma, Pareces estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante…

Não consigo perceber o que sinto, e só percebo que o sinto devido à imaculada dor, que me faz chorar, amo-te mas não sei quem és!! Tudo aquilo que fazia sentido desapareceu, e o sentimento que persistia em meu peito foi com tudo isso até aos confins dum outro local. Esse sentimento morreu, e com ele morreu a vontade de voltar a amar. O que sinto agora... Não sei, não consigo descobrir. Só sei que nada sei.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Bad days

Disseste que gostavas de mim...
Mas lá no fundo,
Nunca pensaste, nem te sentiste assim..
Para te dizer a verdade, so tenho uma pergunta
O que querias de mim?

A melhor coisa que aconteceu em minha vida
Para ti não passou de um erro
Ou de um divertimento
Nunca te devem ter dito
Que o amor e um sentimento

Acho que so te quiseste entreter..
Já agora outra pergunta..
Gostaste de me ver sofrer?

Não deves ter noção
Da dor que continua a doer..
Tudo o que me faz falta agora..
É morrer!
Minha vida passou a inferno,
Já não sei o que fazer
Apesar de ser minha vontade..
Não te consigo esquecer..
Espero que nunca te sintas,
Como me estou a sentir
Acho que só sirvo pra chatear..
P'ra incomodar..
Mas fui tão estupido
Em pensar, que me poderias amar..

segunda-feira, 9 de abril de 2007

In ****







Da intesidade de uma paixão,



Mais tarde ou mais cedo



Irão ficar marcas, marcas retidas no coração.



Levando a um desespero.. E após isso a um medo..









Medo de voltar a sofrer



Desta mágoa voltar a sentir,



Esta dor de morrer, que parece persistir



E que me incentiva a desistir...



(De viver...)






Amar é sofrer..



Sofrer é amar..



Não te quero perder, diz me o que posso fazer



Pra te poder encantar






O que será o amor?



O que será senão dor?



Talvez paixão



Ou tudo isto é ilusão?!






O que eu sei é que amor..



É o que sinto por ti



E à mercê desta dor



Tu me abandonaste aqui...

Another day...


Mais um dia. Um dia neste miserável mundo, um dia nesta vida sem sentido, um dia de dor e sofrimento.
Acordei mais uma vez com esta sensação de impotência perante mim mesmo. Sou capaz de ver que há algo em falta na minha vida, sou capaz de entender que esse algo é a felicidade... Mas não sou, nem nunca fui, capaz de o alterar! Apesar disso, um sorriso de orelha a orelha subsiste todo o dia na minha face. Não obstante de estar a morrer por dentro, não sou capaz de o admitir, e muito menos de o demonstrar. Acho que não sou capaz de agir de forma a que os outros o vejam com o intuito de evitar que mais alguém se sinta assim, ou talvez seja por pura cobardia, e o motivo que dou a mim mesmo pode não passar de uma reles mentira, nem eu sou capaz de o saber.
Pouco a pouco, o dia vai aclarando, vou deixando de ver o luar, um novo ciclo está prestes a começar. A maior parte das pessoas liberta-s das tristezas, deixa tudo para trás num muitas vezes com um simples suspiro, e recomeçam o quotidiano motivados pelo lado positivo de tudo, exorcizando os males do seu espírito. Eu, eu não sou capaz! Penso em tudo e não encontro o lado positivo de nada na minha simples e hipotética vida. Talvez haja uma explicação muito simples, é provável que esta não tenha lado bom e tudo o que faz sorrir não passam de vagas fases em que esqueço o sofrimento.
Ando aqui por andar! Enquanto alguns têm projectos para futuros risonhos, a minha existência só parece piorar. Começo a ficar farto de tentar, sem ver nada a melhorar. Tanta tristeza neste Mundo cruel, mas todos parecem ter uma razão para seguir em frente, menos eu!
Passo noites em claro a pensar, acho mesmo que estou a tentar inventar um motivo que me dê forças para prosseguir, mas não o sei, e ninguém mo parece saber dar...