domingo, 9 de novembro de 2008

No meio da multidão


Rodeado por cem…

Envolvido por mil…

Mas tão só por dentro que o sinto o eco do meu próprio pensamento como se mo sussurrassem ao ouvido constantemente

Incapacidade de ser quem sou..

Incapacidade de auto-estimar o meu ser..

Ódio, repulsa é sim o que me pulsa no corpo, cobardia é o que transpiro cada vez que sinto o cansaço de viver que aos poucos se vai acumulando.
VIDA de sentimento MORTO… Mutualismo INEXISTENTE em que se DEVIA basear TUDO.. RESPEITO que tanto teima em ser transparecido pela FRENTE mas que NÃO EXISTE aos olhos de quem vê.

Ser quem sou é o pouco que me resta e que já não leva agarrada a vontade de lutar de, continuar, de viver.

Jazigo que se aproxima aos poucos, lânguido, morto, como só ele.. Abismo obscuro como nada, como ninguém, que impede a vida de ser vivida a cores, que ofusca o branco da imensidão com o seu negro do nada.
Gritos de horror que não deixam a música que devia ser transparecida pela natureza simbolizando vida, simbolizando tudo o que faria sentido para nos elevarmos perante as trevas que rodeiam o imperfeito, seja ouvida.

O mundo que deveria pertencer a todos, mas no reino do Homem impera o poder a beleza e a desonestidade por certo como em nenhum outro.
Morto perante tantos que possa até considerar concordar com eles. Talvez já se possa até considerar justo. Possivelmente os olhos são quem não quer ver pois pertencem-me.

Resta a noção de que o fim não se encontra tão longe como inicialmente poderia imaginar.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Falling apart



- Bom dia amor.

- Olá e até logo.

-Porque estás assim comigo?

- Adeus!

- Adeus? Será que tudo aquilo que significo ou signifiquei para ti não me dá direito a uma explicação minimamente decente de atitudes frias como aquela que estás a ter neste momento? Será que nem todo o ser humano é digno de ser respeitado mesmo não sendo tudo aquilo que previste para o teu futuro?

- Já não te amo, aí está. Era isto que querias ouvir?

- Se é o que sentes realmente, obviamente não estou feliz por ouvi-lo mas antes grata por dizeres a verdade.

- Não te garanto que seja a verdade, mas é com isso que podes contar.

- Como assim? Explica-te! Odeio meias conversas, já o sabes, podes fazer tudo menos negar que me conheces verdadeiramente, não o faças, por favor, suplico-te um leve esforço para que possa entender.

- Não o vou fazer, não quero, por isso parto, encara-me como um cobarde se for mais fácil assim.

- Não quero fazê-lo, não é essa a imagem que quero de ti, de nós... Por favor... Olha-me nos olhos e diz que não me amas, diz que não sentes nada, que não irá resultar e deixo-te partir, não te quero ver como cobarde, nem sempre o caminho mais fácil é o mais acertado..

- Não te amo, não irá dar certo, não te quero assim, nunca quis, não fazes o meu coração bater mais forte, os teus gestos de ternura são me indiferentes, quase como o ar é indiferente as folhas que leva em pleno decorrer do outono. Podes ver-me como frio, gélido até mas primo pela honestidade, não és nem nunca foste o que eu quis ter. Adeus.

- Partiste e contigo levas toda a minha vontade de sorrir, de viver. Mas tudo isso voltará.. A seu tempo..


P.S. Sem tempo para nada.. =\

sábado, 21 de junho de 2008

Se eu não fosse eu


Quando tentamos de tudo um pouco para nos modelarmos aquilo que sempre desejámos ter. Quando reinventamos as chaves de tudo aquilo que está a vista desarmada, sem querer. Sem saber. Confessamos, pois achamos ser justo perante o que nos rodeia e o interior que nos vai moendo as entranhas, querendo saber quem realmente vamos sendo dia após dia. E tudo isso é apontado como erro, como forma de nos magoarmos a nos mesmos e ao outro. Respeitamos essa opinião. Quando ouvimos que alguém renasce do passado tornando-se melhor do que aquilo que alguma vez nos poderemos tornar. Respeitamos. A razão de tal frase, é desconhecida, mas por certo tem motivo de existir agora se esse mesmo motivo é como ouvi, o facto de não demonstrar sentimentos. Se o meu erro é sentir, se sou mau por sentir, serei monstro até depois de morto, pois nunca esquecerei o que senti, o que sinto. Se o meu erro é também ter sido sincero. Sê-lo-ei sempre que possa, pois não vai ser de mentiras ou omissões que construirei um futuro, um presente. Está feita e refeita a opinião sobre mim mesmo, cada pessoa em quem vou confiando, ajuda mais a essa opinião, dizendo-o directamente ou não. Dificilmente irá mudar. Mas não é justo, não o acho.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Semivida


Incapacidade de voar mais alto.. Vontade de permanecer..
Espero e desespero p0or algo que me vai assombrado a alma, que me consome a mente, sim eu sei que nunca serei ninguém, nunca serei nada. Nada é algo muito relativo pois sou muito, muito de nada, mas mesmo assim muito. Atracção.. palavra facilmente interpretável pois todos nós já nos sentimos assim, mas ao mesmo tempo todos nós temos noção de tudo aquilo que se aplica ao nosso ser, e não, isto não é algo que alguém possa sentir por mim. Pois bem, fisicamente repulsivo é algo que facilmente aplico ao meu ser. O mais importante não é isso, correcta ou incorrectamente já o ouvi, apesar disso sobressai algo mais.. quer seja por ser assim fisicamente, quer seja pela minha forma de ser, nunca fui, talvez não venha a ser amado. Sou como sou,um tanto ao quanto de nada que vai causando repulsa, que vai fingindo não ser como é, que se engana a si próprio quando o reflexo do espelho se revela aos seus próprios olhos, olhos que demonstrarão tudo, esse tanto ao quanto de nada que sou, que serei. A pessoa repugnante que se vai revelando quer para os outros quer para si mesmo.
Aproximação de um abismo do qual não será fácil sair. Mais belo que vencer é lutar, e eu.. eu lutei, dei tudo de mim, agora.. agora não sei o que fazer do agora. É a lágrima que percorre o infeliz rosto da realidade quem trará o fim. Fim premeditado, facilmente perceptível aos olhos de quem quer realmente ver. E quero, sempre quis ver, o desafortunado final que po destino trará.
Tenho fome de viver, tenho vontade de continuar, no entanto a felicidade não parece permanecer muito a minha porta...

sexta-feira, 4 de abril de 2008





Not knowing what to do... Not knowing what to think

segunda-feira, 24 de março de 2008

Um mês depois...

Fica assim senao removem... xD
http://www.youtube.com/watch?v=3ZF9yYjhXk4

domingo, 9 de março de 2008

Tudo de mim


Com o passar dos dias, e com o acumular de tantas dúvidas, tantas incertezas, acabou por culminar tudo num à parte só nosso que se revela num impasse.

- Sorri, sempre, já to pedi, pois podes estar certa que ficarei bem

- Fica comigo, sempre, não te afastes, já to pedi, não estragar aquela relação especial que fomos criando

- Sê feliz, já to pedi, a pessoa feliz e despreocupada que sempre foste, não quero que isso mude devido a mim

Morro por dentro ao ver essa triste realidade que percorreu o teu rosto.. Não quero, não consigo permitir que se repita.
Não lamento o que fiz, o que disse.. Não retornaria atrás por quase nada, não trocaria cada um dos momentos mágicos que passei contigo por nada.. Como referi uma vez, e sei que ficará cá dentro para sempre, és a princesa do "meu" conto de fadas.
O quase que ficou para trás retrata uma excepção, esse sorriso que transpareces por momentos. Esse sorriso que me habituei a admirar e a sorrir também como que por reflexo quando ages assim, que aliás foi o que fiz devido a recordação que se ergueu sob essa mesma forma neste momento =)
Dei tudo de mim...
Tudo o que tinha para dar, e mesmo o que não tinha..
Agora permanece incerto o fim..
Mas no meio de tantas incertas certezas, estou certo de algo..
Serás sempre aquela pessoa especial que tanto me apoiou, me ouviu, me ajudou, aquela pessoa que quero para sempre aqui, seja de que forma for..

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Triste Presença


É triste a presença de ti em mim, é a injusta a ausência de ti aqui. Dia após dia, semana após semana penso que superei um pouco a falta que nunca deixas de me faze, mas um pouco depois de cada uma dessas insanas conclusões, caio em mim e apercebo-me que é tudo uma estratégia de mim mesmo para evitar sofrer.
Triste presença de cada pedaço de ti que permaneceu em mi, triste ausência de cada um desses pedaços que desvaneceu quando no culminar da minha morte de espírito me estilhaçaste quase de forma desumana o coração com as tuas palavras.
A escrita permite um desabafo que nunca poderia ter de outra forma. E sim, no dia em que leres tudo isto, será o dia em que finalmente eu tenha superado tudo e todos, em que finalmente possua a coragem que tanta falta me faz de alguns meses até este momento.
Desespero por não te ver, mas nunca voltarei atrás com uma decisão tomada, uma decisão racional, uma decisão que tanto me custou a tomar.
Lamento tanta coisa... No entanto não mudaria nada..
- Agora?
- Agora és passado
- Agora?
- Agora preciso de desmitificar a ideia de amor eterno que permanece no meu ser.
- Agora?
- Agora não sei o que fazer do agora...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Jazigo de emoções


Absurda vontade de ver-te... Insólita vontade de ouvir-te, constante saudade de todo e cada um dos teus simples e comuns gestos.
Menosprezo à uns dias todos este pequenos pormenores que se têm revelado dentro do meu ser. Não poderia no entanto evitar perceber que todos estes acontecimentos simbolizam sinais que tenho vindo a dar a mim mesmo.
O som do vento, da brisa que sussurra carinhosamente o teu nome a cada segundo que passa. O despertar de sentimentos que é visível pelas musicas que tenho vindo a ouvir sistematicamente dia após dia.
A recordação permanente da ausência do teu inconfundível perfume que não me permite esquecer que não estás.
O desafortunado destino que me revela mais e mais situações nas quais não me quero envolver, e que encaminham para mais e mais sofrimento.
Não consigo libertar a minha mente.. Caminho lânguido através da noite morta, mas há algo que me acompanha dentro desta negra e mórbida escuridão.
Seja o que for que me tenha levado, a subitamente ficar desta forma, tornou-se repentinamente mais importante do que tanto que o foi até hoje. Desespero, pois é certo para mim que és superior a tudo o que possa sentir. Nunca poderás sentir o mesmo, não por um ser semelhante a mim...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Eu em Mim


Os olhos são o espelho da alma, e segundo teimosia eles não reflectem a minha alma .
Sei por certo quem sou, mas de um outro prisma concordo com a oportuna frase que um dia me ficou na consciência, no fundo não sou quem realmente sou.

Dias desgastantes, após noites infindáveis, terminaram por findar o que restava do meu ser em mim, acabaram por me tornar num outro eu. Um eu que não pára de rir, que parece superar tudo e todos, de ignorar desgostos e desgraças com uma simples e única forma de virar o rumo de tudo.

Certamente que como qualquer outro ser a dor do tanto que em segundos se reduz a tão pouco, da perda do pouco que nos mantém a vontade de persistir, de lutar por um dia feliz, deixa marcas, deixa traumas... O que persistiu dentro de mim após tudo o que tem ocorrido, e neste tudo encontram-se tantas vivências que irão morrer dentro de mim, que mancharam a maneira de agir de alguém que já não é por certo a mesma pessoa.

O que resta do verdadeiro eu? Talvez a desafortunada alma que nada esquece, e nada deixa para trás, nem mesmo a mágoa e o rancor que se mantém desde sempre e permanecerá até ao ultimo suspiro que o meu coração tenha vontade de dar...

Eu não sou eu! Não porque tenha vergonha de demonstrar quem sou, mas sim por medo de reviver o passado.
O verdadeiro eu jaz em toda a arte que possa criar, em tudo o que realmente amo, em tudo aquilo que ainda consigo confiar...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

PseudoSuicidio



Fugaz oportunidade de sobreviver que sobrevoa o submundo inconsciente do ser.

Tristeza efémera em mim que me destrói, que me mata aos poucos.

Ilusão,da tua tão falsa paixão que fere, que magoa, que não arreda pé.

São lágrimas, provenientes de uma experiência cruel, duma existência tão inóspita que tantas vezes nos põe a pensar.

A simples ideia do suicídio ajuda a passar tantas noites que se parecem tornar infindáveis.

As estrelas, a lua e a pequena restia de esperança que permanece dentro de mim sao cobertos pelo nevoiro denso da desilusao.

Um futuro incerto, pelo qual nao creio continuar a lutar, do qual me tento afastar, mas que me arrasta.

Vida nefasta que nunca quis ter, continuar torna-se assim mais degradante que morrer..