quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

(Un)Expected


Consegues ver? Por certo que não.
Consegues ouvir? Não mais que gritos mudos.
Consegues sentir?


Caminho para o meu frio quarto para dormir, deito-me lentamente na aconchegante cama para repousar, depois de mais um dia passado. Raros são os dias em que após este gesto não fico algumas horas a pensar, e hoje não é excepção. Meditei sobre o quanto é inevitável o sentir. Posso evitar olhar-te, posso evitar ouvir-te mas a verdade é que não posso evitar “sentir-te”. Sei não passaram de linhas cruzadas, ou abaixo disso interpretações erróneas de alguns momentos ou situações ocorridas, agora eu sei disso.

No entanto não consigo evitar sentir o teu olhar, o teu sorriso, a tua voz. E a partir daí não consigo impedir-me de pensar no porquê desses momentos. Pois bem, por muito que pense não encontro resposta. A solução seria por certo questionar mas não me sinto nesse direito. E mais uma vez não consigo evitar “o sentir”.
Sinto que em breve terá sido apenas mais uma noite, e como não tenho mais nada a fazer fica o desejo de felicidade.

Até um dia…