domingo, 9 de novembro de 2008

No meio da multidão


Rodeado por cem…

Envolvido por mil…

Mas tão só por dentro que o sinto o eco do meu próprio pensamento como se mo sussurrassem ao ouvido constantemente

Incapacidade de ser quem sou..

Incapacidade de auto-estimar o meu ser..

Ódio, repulsa é sim o que me pulsa no corpo, cobardia é o que transpiro cada vez que sinto o cansaço de viver que aos poucos se vai acumulando.
VIDA de sentimento MORTO… Mutualismo INEXISTENTE em que se DEVIA basear TUDO.. RESPEITO que tanto teima em ser transparecido pela FRENTE mas que NÃO EXISTE aos olhos de quem vê.

Ser quem sou é o pouco que me resta e que já não leva agarrada a vontade de lutar de, continuar, de viver.

Jazigo que se aproxima aos poucos, lânguido, morto, como só ele.. Abismo obscuro como nada, como ninguém, que impede a vida de ser vivida a cores, que ofusca o branco da imensidão com o seu negro do nada.
Gritos de horror que não deixam a música que devia ser transparecida pela natureza simbolizando vida, simbolizando tudo o que faria sentido para nos elevarmos perante as trevas que rodeiam o imperfeito, seja ouvida.

O mundo que deveria pertencer a todos, mas no reino do Homem impera o poder a beleza e a desonestidade por certo como em nenhum outro.
Morto perante tantos que possa até considerar concordar com eles. Talvez já se possa até considerar justo. Possivelmente os olhos são quem não quer ver pois pertencem-me.

Resta a noção de que o fim não se encontra tão longe como inicialmente poderia imaginar.