segunda-feira, 30 de abril de 2007

Solidão

“Solidão não é estar sozinho, estar entre mil pessoas e sentir a falta de alguém…”


Estou sem muita paciência para pensar, para não variar e sendo que posso estar a dramatizar não sei o que fazer, talvez porque me proponho a objectivos demasiado altos sem que para isso sequer os tenha escolhido... Ou porque apesar da divinal sensação de amar me ter sido concedida características como a fealdade, prepotência, inconsistência emocional, teimosia, ignorância, irracionalidade, entre muitas outras me possam e devam ser atribuídas, me impeçam de ser amado já que nunca me senti realmente desta forma. É provável que conheça os outros melhor que a mim mesmo, a razão para isso é que não me queira conhecer, já que tal como esse sentimento não desperta aos outros perante mim, pareço atribuir lhes as razoes para isso… Eu, se não fosse eu, não queria conhecer me. Revolta é o traço que me caracteriza há algum tempo, não atribuo a ninguém a culpa do que sucede senão a mim, nem posso agir de outra forma. A instabilidade emocional a que isto me leva só provoca mais incidência no meu estado. Sinto-me à beira de um colapso e não sei como me afastar dele, a cair de um abismo e não quero voltar para traz… Só concluo que um dia acabarei por saltar… Sem que nada nem ninguém me tente impedir, pois o real valor existente em mim não valeria esse esforço inútil….

sexta-feira, 27 de abril de 2007

....Shadows....


There are shadows in my head, tormenting my tough.
stabbing my heart, punishing my head...
I wished you were here, so that you could look into my eyes and realize what you did to me, so that you could take a look into my chest and see my broken heart, so that you could look into my soul and see the lack of hope, the lack of happiness that remains for me. Because of you I went through all of this, but in spite of realizing I can free myself, when I look at you, when I see those fragile eyes, and your tenderness involves me, I forget all of that. I don't know why but I do...
I need to get away from this shadow that hovers over my head, over my soul.
I need to vanish all the feelings that stay in my heart, but in the crucial moments to do it, I fail, I can't.
I don't know why, but I can't, and I hate myself for that. I guess the blame is mine, but I'm just not strong enough...

domingo, 15 de abril de 2007

What can I do?



A dependência de amar, é algo que me assola o espírito, se não há algo especial, alguém para quem tendo a dirigir as minhas atenções, sinto-me vazio, sinto-me frustrado. Este é um daqueles dias em que a fragilidade de espírito se sobrepõe a tudo o resto, e consequentemente, esta fragilidade vai aumentando e consumindo pouco a pouco a felicidade que resta em mim…

Não foi necessário muito mais que um comentário de alguém que nem sequer conheço e nunca vi, para me deixar neste estado de relutância perante a vida, estado esse que persiste em não me deixar só. Pareço estar abandonado e sozinho apesar de ter uma multidão ao meu redor, por certo isto acontece por TU não estares aqui. Podes não crer no que te digo, mas dependo de ti, mais do que do próprio ar, mais do que a essencial luz, se não te vejo por um dia, nada mais importa, nada mais interessa, nada mais faz sentido. Sinto que te amo mais que tudo, mais que todos, mais do que nunca, e mais do que nunca sinto a tua falta. Preciso do teu apoio, do teu sedoso carinho, de ouvir a tua carinhosa respiração, de ver um terno gesto teu. Amo esse teu vangloriador sorriso, que parece poder mover montanhas, amo cada audaz olhar que lanças no acaso, mas ao mesmo tempo nem sequer sei porque ages dessa forma, Pareces estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante…

Não consigo perceber o que sinto, e só percebo que o sinto devido à imaculada dor, que me faz chorar, amo-te mas não sei quem és!! Tudo aquilo que fazia sentido desapareceu, e o sentimento que persistia em meu peito foi com tudo isso até aos confins dum outro local. Esse sentimento morreu, e com ele morreu a vontade de voltar a amar. O que sinto agora... Não sei, não consigo descobrir. Só sei que nada sei.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Bad days

Disseste que gostavas de mim...
Mas lá no fundo,
Nunca pensaste, nem te sentiste assim..
Para te dizer a verdade, so tenho uma pergunta
O que querias de mim?

A melhor coisa que aconteceu em minha vida
Para ti não passou de um erro
Ou de um divertimento
Nunca te devem ter dito
Que o amor e um sentimento

Acho que so te quiseste entreter..
Já agora outra pergunta..
Gostaste de me ver sofrer?

Não deves ter noção
Da dor que continua a doer..
Tudo o que me faz falta agora..
É morrer!
Minha vida passou a inferno,
Já não sei o que fazer
Apesar de ser minha vontade..
Não te consigo esquecer..
Espero que nunca te sintas,
Como me estou a sentir
Acho que só sirvo pra chatear..
P'ra incomodar..
Mas fui tão estupido
Em pensar, que me poderias amar..

segunda-feira, 9 de abril de 2007

In ****







Da intesidade de uma paixão,



Mais tarde ou mais cedo



Irão ficar marcas, marcas retidas no coração.



Levando a um desespero.. E após isso a um medo..









Medo de voltar a sofrer



Desta mágoa voltar a sentir,



Esta dor de morrer, que parece persistir



E que me incentiva a desistir...



(De viver...)






Amar é sofrer..



Sofrer é amar..



Não te quero perder, diz me o que posso fazer



Pra te poder encantar






O que será o amor?



O que será senão dor?



Talvez paixão



Ou tudo isto é ilusão?!






O que eu sei é que amor..



É o que sinto por ti



E à mercê desta dor



Tu me abandonaste aqui...

Another day...


Mais um dia. Um dia neste miserável mundo, um dia nesta vida sem sentido, um dia de dor e sofrimento.
Acordei mais uma vez com esta sensação de impotência perante mim mesmo. Sou capaz de ver que há algo em falta na minha vida, sou capaz de entender que esse algo é a felicidade... Mas não sou, nem nunca fui, capaz de o alterar! Apesar disso, um sorriso de orelha a orelha subsiste todo o dia na minha face. Não obstante de estar a morrer por dentro, não sou capaz de o admitir, e muito menos de o demonstrar. Acho que não sou capaz de agir de forma a que os outros o vejam com o intuito de evitar que mais alguém se sinta assim, ou talvez seja por pura cobardia, e o motivo que dou a mim mesmo pode não passar de uma reles mentira, nem eu sou capaz de o saber.
Pouco a pouco, o dia vai aclarando, vou deixando de ver o luar, um novo ciclo está prestes a começar. A maior parte das pessoas liberta-s das tristezas, deixa tudo para trás num muitas vezes com um simples suspiro, e recomeçam o quotidiano motivados pelo lado positivo de tudo, exorcizando os males do seu espírito. Eu, eu não sou capaz! Penso em tudo e não encontro o lado positivo de nada na minha simples e hipotética vida. Talvez haja uma explicação muito simples, é provável que esta não tenha lado bom e tudo o que faz sorrir não passam de vagas fases em que esqueço o sofrimento.
Ando aqui por andar! Enquanto alguns têm projectos para futuros risonhos, a minha existência só parece piorar. Começo a ficar farto de tentar, sem ver nada a melhorar. Tanta tristeza neste Mundo cruel, mas todos parecem ter uma razão para seguir em frente, menos eu!
Passo noites em claro a pensar, acho mesmo que estou a tentar inventar um motivo que me dê forças para prosseguir, mas não o sei, e ninguém mo parece saber dar...