terça-feira, 5 de agosto de 2008

Falling apart



- Bom dia amor.

- Olá e até logo.

-Porque estás assim comigo?

- Adeus!

- Adeus? Será que tudo aquilo que significo ou signifiquei para ti não me dá direito a uma explicação minimamente decente de atitudes frias como aquela que estás a ter neste momento? Será que nem todo o ser humano é digno de ser respeitado mesmo não sendo tudo aquilo que previste para o teu futuro?

- Já não te amo, aí está. Era isto que querias ouvir?

- Se é o que sentes realmente, obviamente não estou feliz por ouvi-lo mas antes grata por dizeres a verdade.

- Não te garanto que seja a verdade, mas é com isso que podes contar.

- Como assim? Explica-te! Odeio meias conversas, já o sabes, podes fazer tudo menos negar que me conheces verdadeiramente, não o faças, por favor, suplico-te um leve esforço para que possa entender.

- Não o vou fazer, não quero, por isso parto, encara-me como um cobarde se for mais fácil assim.

- Não quero fazê-lo, não é essa a imagem que quero de ti, de nós... Por favor... Olha-me nos olhos e diz que não me amas, diz que não sentes nada, que não irá resultar e deixo-te partir, não te quero ver como cobarde, nem sempre o caminho mais fácil é o mais acertado..

- Não te amo, não irá dar certo, não te quero assim, nunca quis, não fazes o meu coração bater mais forte, os teus gestos de ternura são me indiferentes, quase como o ar é indiferente as folhas que leva em pleno decorrer do outono. Podes ver-me como frio, gélido até mas primo pela honestidade, não és nem nunca foste o que eu quis ter. Adeus.

- Partiste e contigo levas toda a minha vontade de sorrir, de viver. Mas tudo isso voltará.. A seu tempo..


P.S. Sem tempo para nada.. =\